Posts Tagged ‘prazer’

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Você sabe dar prazer ao seu homem?

10 de Junho de 2010

Descubra aqui a verdade e dicas!

 

Em primeiro lugar esqueça o chavão “Os homens são todos iguais”. Eles podem ser diferentes das mulheres, mas estão longe de pensarem, sentirem e até de reagirem ao prazer como se tivessem sido feitos em série. Então, a primeira coisa que você tem que ter muito claro para dar o máximo de “frisson” ao seu amor segundo a jornalista Norah Vincent, que fingiu ser um deles por dois anos, é: escutar! No livro “Feito Homem” (editora Planeta), sobre essa curiosa saga, Norah confirma que eles não são mesmo muito bons na hora de falar das sua emoções e até do que gostam na cama. Portanto, ela sugere que a gente passe a enxergá-los de uma forma diferente, ou seja: de dentro para fora. “Nós perdemos muito tempo quando olhamos para eles de fora para dentro” – afirma a jornalista.

Um outro toque interessante vem de Otávio Leal, mestre em sexo tântrico. Para ele, a melhor forma de levar um homem ao êxtase é aprendendo a conhecer – não só o corpo dele – mas o seu próprio corpo. Ele pergunta: “Você tem se tocado? Tem acariciado todos os centímetros da sua pele? Tem deixado a energia se expandir ou vive estressada, bloqueada, cheia de nós energéticos? Dessa forma o prazer não flui, nem para você, nem para ele…”. Otávio sugere que, anteriormente à penetração, o casal fique um longo tempo relaxando, se massageando, tirando as tensões um do outro. Nada mal, hein?

Conheça as dicas de Vanessa Oliveira, ex-profissional do sexo, e autora dos livros “O Diário de Marise” e “100 Segredos de uma Garota de Programa”, ambos da Matrix Editora:

1-    A nuca é uma área pouco explorada, mas que dá um tesão danado. Beije-a longamente, enquanto puxa os cabelos dele devagar (com a boca)

2-    Chupe cada pedacinho dos pés dele e passe sua língua entre os dedos. Poucas mulheres fazem isso e os homens adoram!

3-    Quando beijá-lo, chupe a língua dele como se estivesse fazendo sexo oral. Ele vai entender o recado direitinho

4-    Quando fizer sexo oral olhe bem nos olhos dele. Encare a fera sem medo

5-    Faça uma surpresa e coloque a camisinha com a boca. Vire-a ao contrário e coloque-a na sua língua. Segure o pênis dele na base e vá deslizando a boca até desenrolar o preservativo inteiro. Se a “ferramenta” dele for muito grande, use tamanho “large”

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10 dúvidas avassaladoras sobre o Ponto G

13 de Abril de 2010

Especialistas respondem a perguntas que podem te ajudar a melhorar sua vida sexual. Por isso, não perca!

Por Renata Rode

 

Será que ele existe? Simmmm! O Ponto G existe sim e deve ser estimulado na busca do prazer a dois. A dois porque o homem sente-se super realizado quando promove a satisfação sexual de sua parceira. Mas, o tal Ponto G é uma incógnita para muitos… Com o objetivo de sanar as dúvidas, perguntamos a dois médicos: Dr. Carlos Eduardo Ayres Netto, especialista em ginecologia e obstetrícia pelo Hospital das Clínicas da USP e Dra. Denise Coimbra, ginecologista especialista em reprodução humana, tudo o que você tem vontade de questionar, mas, nunca tem tempo ou coragem…

1-           O Ponto G existe?

O ponto G é uma região na parede anterior da vagina que não tem representação anatômica definida. Trata-se de uma área de sensibilidade aumentada, com potencial de proporcionar prazer durante a estimulação. A sua área e localização varia de mulher para mulher, mas sempre na parede vaginal anterior.

2-           Porque ele é tão poderoso?

“Alguns acreditam que a sensibilidade elevada desse ponto deve-se à proximidade do assoalho da bexiga, rica em terminações nervosas. Utlizar esse aumento de sensibilidade como ferramenta de estimulação sexual é uma característica individual ou seja, nem todas as mulheres reconhecem esse estímulo como prazeroso”, explica o Dr. Carlos Eduardo Ayres Netto, especialista em ginecologia e obstetrícia pelo Hospital das Clínicas da USP.

3-           Ele varia de tamanho e posição?

O ponto G pode ser interpretado como uma região de maior resposta orgásmica, por isso é variável para cada mulher. O conhecimento do próprio corpo é essencial para detectar onde é a região mais sensível para excitação.

4-           Homens costumam preocupar-se em encontrar e estimular o Ponto G?

 “Brasileiros adoram uma moda e quando começam a ler diversas matérias sobre o mesmo assunto, acabam por se interessar. Porém eles erram achando que a eficiência do seu desempenho está em perceber (ou parecer perceber) o ponto G de uma mulher”, alerta a Dra. Denise Coimbra, ginecologista especialista em reprodução humana.

5-           Porque algumas pessoas defendem que o Ponto G não existe?

Algumas pessoas defendem que ele não existe e é psicológico, porque no universo feminino, as zonas erógenas são mutáveis, já que algumas mulheres têm mais prazer na penetração e outras nas carícias. É, na verdade, uma falta de informação geral.

Olho: “Eu tinha um namorado que não precisava fazer nada para encontrar o meu Ponto G, aliás foi com ele que eu descobri que realmente existia. Talvez o pênis dele tivesse uma formato mas torto, não sei, mas encostava direitinho. O orgasmo via Ponto G se parece muito com o clitórico mas é mais, digamos, distante (risos). Parece que vem de mais longe, mas é tão intenso quanto”, declara G. R., 32, publicitária

6-           A mulher só chega ao orgasmo (de penetração) quando ele o Ponto G é estimulado?

O orgasmo alcançado na penetração vaginal é uma resposta conjunta a vários estímulos, que podem ser mais ou menos importantes em cada mulher. “Muitas mulheres podem ter orgasmo sem nunca ter localizado ou estimulado diretamente o ponto G. O orgasmo vaginal é obtido através da estimulação conjunta da região do clitóris, dos pequenos lábios, das paredes vaginais e, óbviamente, do contexto emocional (estímulos visuais, auditivos, olfatório, fantasias, etc)”, explica Ayres. Algumas mulheres se beneficiam do reconhecimento do ponto G pela possibilidade de escolher posições que aumentem o estímulo daquela região.

7-           Que benefícios podem acontecer com a estimulação do ponto G nos atos sexuais?

Todo o tempo gasto nas preliminares será recompensado com satisfação para o casal. O benefício, na verdade, é o entrosamento sexual dos parceiros. Vale a pena investir nesses momentos, mesmo que seja para procurar “o tal do ponto G”.

8-           A mulher precisa ter medo de se tocar para descobri-lo?

“Masturbação é uma técnica já conhecida e praticada há muitos anos. Desmistificar este tabu vai dar liberdade sexual à mulher. Todas devem se descobrir, ao seu tempo e ao seu modo, sem seguir palpites alheios”, explica a doutora Denise.

9-           Como o homem pode encontrar o Ponto G na mulher?

O toque na região da parede anterior da vagina, seja pela estimulação digital ou peniana (algumas posições favorecem esse estímulo), pode aumentar a sensação de prazer e acelerar o orgasmo. O ponto G só pode ser identificado se houver excitação sexual. Por se tratar de uma zona erógena, é a contexto do ato sexual que aumenta a vascularização e sensibildade daquela região. Por isso, é mais fácil a mulher achar o seu próprio ponto G e mostrar ao parceiro do que ele tentar encontrá-lo.

10- Como a mulher pode achar sozinha seu ponto G e qual a sensação de encontrar e estimular essa região?

Tocando a parede vaginal anterior com o dedo, entre 2 e 3 cm após a entrada da vagina, e pressionando levemente a parede em direção à bexiga, que fica acima dessa parede vaginal. “Se não houver excitação sexual, ela apenas irá perceber uma maior sensibilidade ou desejo de urinar. Aquelas mulheres que reconhecem o ponto G percebem uma sensibilidade da região muito parecida com a do clitóris.  As mulheres que aprendem a estimular essa região costumam relatar um encurtamento do tempo para chegar ao orgasmo”, finaliza o médico.

Olho: “Eu sempre leio revistas femininas e foi numa dessas leituras que encontrei o caminho para achar o Ponto G. Eu mesmo convenci minha mulher a ajudá-la a achar e nossa vida sexual ficou melhor depois disso, até porque, criamos mais cumplicidade um com o outro”, fala M. H., 42, engenheiro

((minha matéria publicada no UOL))